{ O N E } W o r l d C r i s i s
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XiX Sáb 06 Fev 2016, 02:50 |
No início havia apenas desordem e caos. No coração do caos onde todas as coisas se tornavam uma só, apareceu um ovo. Desabando do vórtex, o ovo deu origem ao ser original. A partir dele, foram criados dois seres. O tempo começou a fluir, o espaço começou a expandir. Novamente a partir dele, mais três seres foram criados. Os dois primeiros desejaram, e assim a matéria passou a existir, os outros três seres desejaram e deles os espíritos surgiram. Com o mundo criado, o ser original foi dormir num sono implacável. x - x - x Em tempos desconhecidos criaturas estranhas apareceram neste planeta, nós os chamamos de Pokemon. Por diversos anos, incontestáveis espécies de Pokemon se desenvolveram, pesquisadores procuraram e identificaram centenas destas criaturas e ainda há muitas mais para serem descobertas. Muitas histórias foram passadas contando as extraordinárias aventuras que os humanos compartilhavam com seus Pokemons. Também houve conflitos, mas através das eras aprendemos a viver em paz um com os outros. Destes mesmos conflitos, um teve uma demasiada importância na convivência entre Pokemons e seres humanos, pouco se conhece sobre essa história e muitos daqueles que tomam conhecimento desta dão pouca importância sem procurar saber a fundo o que realmente aconteceu. A lenda situa-se aproximadamente há 900 anos, onde não se existia tecnologia nem comunicação entre as espécies, pokebola era considerado apenas uma ideia utópica e os humanos eram tão selvagens quanto seus colegas do mundo, ou seja os Pokemons. Os humanos tentam encontrar maneiras de se defender dos poderosos Pokemons, assim como querem domina-los de certa forma, enquanto as criaturas apenas protegem sua liberdade tentando manter seu território. Eis que nos encontramos na era do caos. x - x - x Prologo— Meu senhor, devo parabeniza-lo por mais uma vitória sobre as temerosas criaturas, nós todos devemos aprecia-lo como verdadeiro líder, com estes resultados brevemente tomaremos conta do território e retiraremos todas estas pragas que infestam nosso reino, contigo definitivamente haverá o fim desta sangrenta guerra e é nisso que todos que assentados aqui estão confiam, louvado seja nosso rei. — Mauris era o homem que acabara de se pronunciar, a sua frente uma mesa enorme tomava conta de todo o cômodo, esta que estava farta de variados tipos de alimentos para comemorar mais um progresso do reverenciado rei. O ambiente era de certo frio, pois as paredes feitas de pedra mantinham uma temperatura baixa devido a noite de inverno, o local era iluminado por tochas grandes em suas extremidades e pelas velas lustres que se localizavam ao centro daquela mesa. Ali acontecia agora a reunião de toda a nobreza e realeza do reino, nas partes mais profundas do castelo, homens com vestimentas coloridas e pesadas se assentavam ao redor da enorme mesa que logo voltaram seus olhares ao rei ao som de palmas ao mesmo. Após Mauris tomar seu assento, o rei se levantou para prestar seu devido agradecimento levantando sua grossa voz a aqueles que ali se encontravam.— Agradeço a absolutamente a todos pelas calorosas palmas, eu não sou merecedor de tamanha adoração, nós devemos realmente adorar aqueles que saíram para fora e deram suas vidas à nossa causa, matando todas as horrendas criaturas, por favor, fiquemos em silêncio por um minuto por nossos soldados majestosos. — O silêncio tomou aquela mesa de jantar, e assim por um minuto ficou até este mesmo passar e todos começarem a festejar. Em meio a tamanho festejo, uma linda moça entra pelas portas, seu vestido azul com detalhes brilhosos toca ao chão devido a moça ser pequena e o mesmo vestido não caber de forma certa a ela. Um sorriso tímido se formava no rosto redondo da garota, suas bochechas rosadas com seu cabelo extremamente liso, ruivo preso a tranças atraia todo jovem filho de nobre no grande salão de jantar do rei e seus eram verdes como as mais brilhantes esmeraldas. O rei se aproximava da garota, depositando suas mãos no ombro da mesma com um sorriso de ponta as orelhas de tamanha alegria. — Ora, minha filha, tu estás atrasada para a reunião mas fico feliz que veio se unir a nós, tão feliz que mal posso descrever esta alegri-. — As palavras do rei eram interrompidas por um jovem rapaz, que tomava a mão da garota em um piscar de olhos. — Por favor meu rei, me permita tomar tua filha para uma dança... É claro se ela me conceder esta honra. — O alto rapaz não tirava seus olhos do olhar da garota, ele era mais alto então olhava para a mesma de cima e suas roupas nobres deixavam claro sua posição familiar, com certeza ele pertencia a uma das famílias mais ricas presentes para o jantar. — Tu és filho de Mauris, hmph... perdoarei tua insolência por hora, afinal é tempo de festas e comemoração, divirta-se. — Ele com uma última troca de olhar com o rapaz se afastava dos dois indo de encontro a sua poltrona. O casal agora prestava referência um ao outro, curvando seus corpos antes da dança. Logo, o rapaz tomou o corpo da garota para junto ao seu, pondo sua mão na cintura da garota e erguendo seus braços curvados a uma determinada altura em seguida começando uma dança de dois passos de um lado para o outro, de dizer parecia algo simples mas aos olhares era algo majestoso. Os dois giravam por aquele salão, sem tirar os olhos um do outro. — Você realmente pensa em seguir em frente com aquilo Radaza, se teu pai descobrir mesmo sendo filha dele tu serás posta em uma forca em local pública feita de exemplo para os plebeus. Mas tu sabes que não importa o que decidas eu estarei ao teu lado. — Todas as palavras do rapaz soavam calmas, e ele mantinha um sorriso falso para que aqueles que os viajavam a dançar não começassem a desconfiar ou caluniar o bate-papo. A menina ditando o ritmo dançava agora de forma devagar, e então apoiava o rosto no ombro do rapaz um pouco triste com a situação. — Eu queria que as coisas fossem diferentes Kyle, mas papai não enxerga que estas pequenas criaturas são apenas seres vivos como nós, eu preciso ir embora e fazer parte da Re-Union. Até porque mesmo eu me mantendo aqui papai uma hora iria descobrir de minha suposta traição e faria exatamente o que você falou, seguirei agora para meu quarto para os preparativos, o mordomo da familia Jeffrey também está do nosso lado então ele já deve ter adiantado as coisas, te esperarei lá. — Após cochicharem estas palavras, Kyle respondia a ela fazendo um gesto positivo com sua cabeça, e então os dois se afastavam curvando seus corpos mais uma vez em reverência sinalizando o fim da majestosa dança entre estes. A menina se despedia a passos largos do salão em direção ao portão principal do mesmo que dava acesso a um grande corredor do castelo, as janelas neste corredor eram largas o que possibilitava a visão de todo o reino, as partes ricas da cidade até as mais pobres, as paredes do lado contrário eram repletas de bandeiras com as cores que representavam o reino. Os passos do sapato da garota podia se escutar por todo o corredor vazio, sem sequer um guarda ou um bisbilhoteiro, apenas ela andava por aquele corredor apressando seu passo para chegar em seu quarto. — Hoje sairemos deste lugar horrendo, minha amiga, não precisaremos mais testemunhar nenhuma execução da sua especie nem nada do tipo... Vamos ser mais felizes lá fora. x - x - x Duas batidas seguidas de uma pausa para uma terceira eram feitas sobre a grande porta de mármore do quarto da princesa Radaza, o mordomo vestido das clássicas roupas de sua profissão se dirigia a porta e a abria as presas para a entrada de sua mandante. Com a respiração ofegante, ela adentrava o quarto olhando de um lado para o outro procurando algo, ao rodear seu olhar por todo o quarto tudo que ela via era o que já devia estar ali, vasos com as mais diversas plantas que coloriam todas as partes do comodo, um guarda-roupa enorme na extremidade esquerda do quarto e sua cama de casal para quando a mesma casasse pudesse desfrutar com seu marido do maior conforto possível da época. Um pancada ao chão de determinado corpo assustava a princesa mas também trazia alegria a mesma pois era exatamente o que ela procurava, Ralts um pokemon do tipo Fada acabara de tropeçar devido a sua péssima visão e se levantava logo em seguida. Radaza se apressava em correr na direção de Ralts que com seu corpo pequeno recebia o carinhoso abraço da dona. x - x - x Com suas vestes rasgadas, desgastadas e sujas Radaza corria com todas as suas forças em meio aquela escura floresta repleta de grandes árvores, estas mesmas tão grandes que impediam até mesmo a luz da lua tocar o chão, a garota ia junto a seu parceiro Kyle e Jeffrey seu fiel mordomo. Todos estavam suados e cansadas de uma interminável corrida fugindo das forças dos cavaleiros do rei que agora os caçavam como traidores e o único objetivo destes era matar todos aqueles que se aliaram a um pokemon. Uma flecha vinha das escuras e atingia a perna da princesa que tombava para frente, caindo com sua face no chão e ficando impossibilitada de correr. Ela se virou ficando com suas costas ao chão, e ergueu seu rosto para ver a gravidade do ferimento. Ao vê-lo, para ela ficou claro que seu desejo iria ser um fracasso, ela não iria mais a lugar nenhum e a única coisa que a esperaria agora é a própria morte. Das sombras, a silhueta de um homem em armadura reluzente passava até alcançar a visão da princesa e dos seus companheiros agora rendidos ao chão, era o rei. — Pobre e fútil criança, mesmo sendo minha filha reduziu tua sabedoria a tal ponto de pensar que poderia fugir de mim e se juntar aquele estupido grupo que refugia essas criaturas, assim como todos que querem protege-las, e agora veja tua recompensa por esta insolência com teu pai... — O rei gargalhava da situação dos traidores assim como a pequena porcentagem de soldados que o rodeavam, ele agora equipava sua espada de ferro em sua mão, sem nenhum remorso de aponta-la em direção de sua filha. — Antes de eu ferir tu e tua criatura do inferno, diga-me onde encontro estes estúpidos que ousam se chamar de Re-Union, esta resistência já me deu nos nervos, eu Arthur irei extermina-la. — A garota ao mesmo nível de seu pai, gargalhava caçoando daquele momento. Ela movimentou seu braço em direção ao pokemon Ralts, arremessando determinado ovo com coloração azul que em seu topo era diferenciado pelo branco e no fim pelo amarelo, o grito da garota deixava claro o que ela desejava que seu pokemon fizesse. "TELEPORT", foi a única palavra que ela gritou. Ralts ergueu seus dois pequenos braços, colocando sua força psíquica sobre o ovo que agora era envolto por uma aura lilás e começava a girar em velocidade que os olhos dos humanos ali não podiam acompanhar e conforme a velocidade aumentava o ovo gradualmente se tornava apenas um clarão de luz amarela, até em determinado momento o ovo simplesmente desaparecer deixando apenas alguns flocos claros que o contornavam no inicio do teleporte. Todos os soldados ao presenciarem tal sena ficaram temerosos de se aproximarem da garota, alegando que a filha do rei era uma bruxa por controlar Pokemon, o rei portanto ainda parecia calmo, pois para ele aquilo parecia ser bem normal. — Não creio, tu és uma completa decepção, pior do que tua mãe jamais foi... O que foi isso que acabou de fazer, bruxa ? — Ela contentemente respondia ao seu pai, erguendo seu corpo do chão. — A pitada de esperança que ainda existe para este mundo acabou de ser enviada ao coração mais puro... posso te dizer com toda certeza que quem receber este ovo irá decidir o destino do mundo, nele estará a decisão de salvar ou destruir, mas em todas as possibilidades papai tu serás destronado de qualquer forma, e me matar aqui não adiantarás mais nada. A testa do rei se contrai em ódio, mas seu sorriso mostrava ainda felicidade pela sugestão que a menina acabara de dar, então ela a aplaudiu batendo as palmas de suas mãos com força. — Você acabou de me dar uma ideia brilhante, apenas minha filha mesmo para me fazer ter esta luz ... De nada adianta tu morrer agora. Tu ainda me serás útil. — Um sorriso malicioso se formou em Arthur, mostrando todos seus dentes amarelados e declarando em expressões para sua filha que os esforços dela foram em vão. Mas onde, afinal, foi parar aquele ovo ? O que há tão de especial nele e em quem o receberá ? |
- XiXMonotreinador
- Data de inscrição : 04/02/2016Número de Postagens : 13
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XiX Qua 10 Fev 2016, 02:06 |
considerações
notas do autor
1. Este capitulo se tratará de um Treinamento, nada mais que isso, os próximos podem trazer mais que um elemento. Devido a isso, sempre leiam minhas considerações para saber do que vai se tratar o cap.
2. Perdoem se o texto ficou grande, é que realmente prezei o desenvolvimento do personagem assim como tentei ao meu máximo, diferente de outras vezes que já escrevi, detalhar as batalhas e tudo bonitinho. Relaxem, não vão ser todos os cap's da minha jornada que serão enormes em questão de enredo.
3. Para não se perderem, no momento em que for treino/captura/evolução sempre irei identificar antes com letras pequetuxas.
4. Se puderem, deixem dicas e comentem sobre a história, vai me ajudar muito em desenvolve-la.
5. Me esforcei bastante, então estrela dourada please ?! XD
2. Perdoem se o texto ficou grande, é que realmente prezei o desenvolvimento do personagem assim como tentei ao meu máximo, diferente de outras vezes que já escrevi, detalhar as batalhas e tudo bonitinho. Relaxem, não vão ser todos os cap's da minha jornada que serão enormes em questão de enredo.
3. Para não se perderem, no momento em que for treino/captura/evolução sempre irei identificar antes com letras pequetuxas.
4. Se puderem, deixem dicas e comentem sobre a história, vai me ajudar muito em desenvolve-la.
5. Me esforcei bastante, então estrela dourada please ?! XD
w. crisis a warning to the people, the good and the evil. to the soldier, the civilian, the martyr, the victim. this is war | Chapter I Mudança Naquela mesma noite, um jovem se aventurava em meio aos bosques que em frente a sua casa se localizavam. Muito distante do reino, o lugar onde habituava-se era escaço, suas botas a cada passo afundavam em alguma possa de lama recém formada pelas chuvas que aconteciam com bastante frequência. O vento empurrado pelas árvores balançavam o longo cabelo negro do rapaz, que ficava de certa forma "em pé" a cada segundo que se recebia a ventania. Seus olhos não se diferiam dos seus cabelos, o que mostrava sua natureza plebeia, mas não era como se o rapaz procurasse esconder esta mesma, suas vestimentas eram encardidas do seu duro trabalho rural diário, apena capa que se parecia mais com uma ombreira cobria parte de suas roupas, suas luvas que tomavam suas mãos e parte do antebraço ajudavam-o manter o equilíbrio ao segurar seu arco de madeira. Logicamente, ele estava ali para uma caça. Ele fazia seu caminho entre as árvores, por treinos e treinos sua visão já estava acostumada a escuridão. Sua bota já úmida e encharcada com lama dificultava sua caminhada furtiva, o que poderia assustar qualquer Pokemon que ele quisesse atingir em sua caçada. Seus passos se prolongaram apenas por mais poucos metros, até ele encontrar um Ponyta, seu tamanho era equiparado ao tamanho da própria perna do rapaz e suas chamas ajudavam o mesmo a ter a plena visão de seu alvo apesar de que pelo seu tamanho a precisão seria mais exigida. Sem demora, o rapaz curvou seu corpo levemente, erguendo seu braço junto ao seu arco a frente de seu corpo e com seu outro braço tocando a flecha que ficava em suas costas, retirou-a e a posicionou ao centro de seu arco logo puxando em um único movimento com a total intenção de atingir seu alvo. Foi quando uma forte e extrema luz branca apareceu a frente daquele Pokemon e ofuscou os olhos do jovem rapaz que foi brevemente cegado pela força da luz e o ruido que esta luz produzia era ensurdecedora. Em um reflexo para se proteger de ser completamente cegado, soltou o arco e flecha levando seu braço a frente de seus olhos impedindo de que a luz chegasse a seus olhos mais uma vez. A luz iria deixando de ser apenas uma forte energia, começando a tomar forma de segundo a segundo. Como um buraco negro toda aquela luz era sugada para um único ponto central finalmente se tornando em um ovo brilhante e flutuante no exatamente no local onde o rapaz mirava. — Mas que diabos... — O rapaz acabara de soltar seu armamento ao chão e retirar teu braço da frente de seus olhos para se admirar com o estranho acontecimento que se deu, consequentemente descobrindo que o Ponyta que ele havia marcado para caçar havia fugido rapidamente devido ao ocorrido. O ovo flutuava cerca de um metro e meio longe do chão e girava completando uma volta sobre si mesmo a cada 5 segundos, ao olhar em volta do local via-se que toda a plantação ao redor do ovo flutuante havia se queimado pois a energia emanava demasiado calor quando se apareceu. A curiosidade despertada no garoto era irresistível, logo então ele em calmos passos cuidadosamente ia se aproximando do ovo que ainda brilhava iluminando boa parte daquele bosque, e o menino se sentia seguro de tocar naquele ovo assim esticando suas duas mãos cobertas por aquelas velhas luvas marrons. A reação do ovo ao toque do rapaz foi surpreendente. O luz energética que envolvia aquele ovo começava a se esvair, como se o mesmo estivesse sendo descascado pouco a pouco. O rapaz não conseguia esconder sua surpresa com tal ato, pois um rapaz do interior ver algo de tamanha grandeza não era frequente, logo o ovo estava completamente diferente, este agora era azul como a cor dos claros rios do bosque com seu topo branco e seu fundo amarelo. — Eu... não tenho ideia do que seja isso... aquele Ponyta estava botando ovos ? Essas criaturas são nojentas mas impressionantes. — Uma grande gargalhada saia do fundo do pulmão do rapaz, se levantando em seguida de um salto e seguindo entre as árvores de volta para sua casa. x - x - x Na escuridão, os passos do menino chegavam a uma aldeia próxima do bosque, ele ia em direção a uma pequena cabana que tinha seu teto revestido a palha e suas paredes incrivelmente feitas a pedras, a coisa mais comum para qualquer família desde as ricas, as mais pobres da época. A cabana se abria, a porta de madeira estava quebrada no seu canto superior esquerdo fazendo com que cada vento que entrasse ali desse impressão de um espirito estar naquele local. O garoto se esgueirava pela porta para ter certeza de não ter que acordar ninguém para que ninguém descobrisse seus atos e muito menos sobre o ovo que ele deixara no celeiro da família a alguns minutos antes de se adentrar dentro de seu lar. Seu plano já era destinado a falha, seu irmão e seu pai já o esperavam a alguns passos da porta. Seu irmão mais velho, alto e ruivo nem aparentava ser seu próprio irmão, o mesmo tinha traços da nobreza em seu rosto como um belo rapaz e sua confiança estampada em sua face conquistaria qualquer uma das garotas naquela aldeia ao contrário de seu pai, com sua pele caído e enrugada ele aparentava no minimo 70 anos, mantinha-se ali com seus braços cruzados os dois exceto que diferenciavam-se em suas expressões. — Devo-me iniciar as perguntas ou você já tem suas desculpas para entregar a mim, Xix ? Eu me lembro de te proibir qualquer tentativa de caçar essas criaturas, elas são seres vivos como você... — O velho parecia carregar algum carinho pelos monstros, ao contrário de seu irmão que permanecia ali cínico. Os dois irmãos trocavam olhares e praticamente conversavam entre eles por isso, o mais velho erguia sua sobrancelha direita o que fazia Xix rir entendendo algo que permanecia um mistério apenas entre os dois. Xix retirava suas luvas e botas as jogando em um canto qualquer, aproximando de seu pai e o beijando no rosto com um sorriso de ponta as orelhas sem esconder sua felicidade. — Te acalmas, meu pai... A convergência está próxima e eu venho me empenhando muito para servir a patrulha do rei Arthur, afinal nós somos destinados a reivindicar a terra destes seres que vieram tomar conta, devemos lutar meu pai. — O irmão tomava a frente do menor, e começava a argumentar positivamente sobre o rei, suas vitórias e conquistas, e como seria bom para humanidade se os Pokemon deixassem esta existência. O pai se zangava empurrando os dois meninos para longe, fazendo-os cair com seus traseiros com força ao chão, os dois olhavam sem entender o porque do pai ter tanto ódio quanto ao rei que tudo conquistara para a humanidade. — Me respondam, filhos tolos, porque a paz entre nós para vocês de forma alguma é uma escolha ? — Os rapazes olhavam um para o outro, e começavam a gargalhar a ponto de contrair seus abdômens tirando sarro de seu pai. O pai em resposta apenas se virava sem ligar para os rapazes resmungando alguma coisa que Xix e seu irmão não puderam ouvir. Eles se levantavam rapidamente e gritavam cânticos glorificando ao seu rei. "Ao rei Arthur servir, ao rei Arthur cantar. Do seu lado com certeza a vitória conquistar. Com o seu comando destruir as criaturas e o mundo comandar." x - x - x Amanheceu, o barulho dos pássaros Pokemon ao lado de fora se intensificavam enquanto Xix e seu irmão mais velho se levantavam de um salto de suas camas, dispostos e alegres pois o grande dia da convergência havia chegado. A convergência que nada mais era, do que o dia da escolha dos novos soldados para servirem ao rei Arthur como calouros na patrulha ou no exercito, o exercito nada mais era do que a força bruta do rei, o mais conhecido por caminhar por cima de corpos dos Pokemon mortos após diversas batalhas para conquistar, o que era agora, o maior território dos 4 quatros cantos da terra. Xix e seu irmão, Vatus, se preparavam desde menores, como seus maiores sonhos se consistiam em servir. Todos os jovens daquela aldeia se aprontavam ao som de uma trombeta que se ouvia ao longe, não diferentes Xix e Vatus corriam para fora. Xix já tinha conhecimento dos sonhos dos jovens em servir, e a cena só comprovou mais isso, ai pisar do lado de fora ele girava sua cabeça sobre toda a aldeia e diversos jovens de 16 a 21 anos se posicionavam em marcha para a passada da cavalaria que escolheria a dedo os recrutas. Quando os dois olhavam para seu lado esquerdo, vindo entre as plantações dos campos no caminho de terra, vinham os cavaleiros em suas prateadas armaduras reluzentes, suas grandes espadas desembainhadas para demonstrar sua força e todos demonstravam aqueles que representavam carregando grandes bandeiras com as cores roxa e amarelo. A casa dos rapazes eram as últimas de todas então poderiam visualizar todo o processo calmamente. Os cavaleiros desciam de seus respectivos meios de transporte, o barulho de suas armaduras agradavam aos ouvidos dos jovens que se animavam para a chegada de sua vez. Cada cavaleiro tomava a posição de analisar os jovens em suas determinadas casas, Xix se admirava ao ver algum dos seus antigos amigos serem escolhidos seguidos do pacto de sangue que era formado com um corte em sua mão esquerda. O procedimento se seguia até a chegada vez dos garotos, o cavaleiro que avaliava os rapaz era rigoroso em suas escolhas, os meninos reparavam pela forma que ele tratava aqueles que eram rejeitados, exatamente a pontapés. O homem não avaliava muito Vatus, pois esse tinha as qualidades que os cavaleiros de alto porte tinham, a beleza, a força aparente... Logo, ele simplesmente cortava a mão esquerda do rapaz, e o encaminhava para a carruagem preparada especialmente para os escolhidos da vila, esta que levaria os rapazes diretamente para o reino. A chegada da vez de Xix já não foi tão boa quanto ele esperava, as palavras seguidas do cavaleiro seletivo o chocavam. — De onde tu saiu, fiasco ? Tu és tão franzino que se eu soprar em ti tu voará. Volte a catar arroz para teu pai... Daqui dois anos tente de novo, rejeitado. — O homem ria chutando Xix na barriga, o que fazia ele cair de joelhos no chão sem ar, assim o homem dava as costas e tomava a cavalaria em ordem para seguir em frente. Ao contrário de seu irmão, Xix era franzino, cheio de sardas e sua aparência nem o ajudaria em algo no reino. Seu pai se aproximava do rapaz caído ao chão, o ajudando a levantar enquanto observavam os dois juntos a carruagem e os cavaleiros ao redor irem embora em direção ao reino com os novos escolhidos, e esse era o fim da convergência. — Não se importe, meu filho... Seja diferente de seu irmão, não seja um selvagem assassino destas criaturas majestosas, tu é melho... — As palavras do velho eram interrompidas quando o rapaz começava a correr ao longe mais uma vez se adentrando no bosque. Correndo entre as árvores e plantações, o rapaz tentando se mostrar forte como foi ensinado por seu pai e irmão segurava as lágrimas da melhor forma que podia. Em determinada parte do bosque se formava um monte, onde se podia ver boa parte do que rodeava a aldeia e era o lugar preferido de Xix, lá ele pensava e deixava suas responsabilidades de lado para apenas curtir um momento a só consigo mesmo. Chegando neste local, ele rodava seus olhos pelas árvores que ficavam a baixo dos seus olhos, podia se ver um rio que era preenchido por uma cachoeira do seu lado esquerdo e as águas deste brilhavam como cristais dentro de uma caverna, e a direita ele ainda podia ver no horizonte naquele caminho feito de apenas terra pisada a carruagem indo embora. Xix mordia seu lábio, apertando seus punhos com toda sua força em frustração, então abaixava sua cabeça com vários pensamentos passando pela sua cabeça. Uma explosão forte veio de trás do seu corpo, a ventania causada por esta empurrava seu corpo para frente fazendo ele cair do monte, seu corpo rolava sendo arrastado junto a poeira que tomava seu corpo até chegar ao chão logo a baixo. — O-O que aconteceu ? — A explosão havia surpreendido o rapaz. Ele tentava se levantar de uma vez, mas sua perna falhava o fazendo voltar para o chão logo em seguida, um ou dois ossos quebrados estavam pois a dor de tentar mexe-los era intensa. — Aquilo veio da vila, o que houve ? — Ele mesmo com toda a dor, se levantava com todo seu esforço, mas ainda não conseguia caminhar com suas próprias pernas então se deslocava através de pequenos saltos com apenas uma de suas pernas. x - x - x A infância e vida de Xix estava destruída em frente aos seus próprios olhos, o fogo consumia as casas dos dois lados da aldeia, gritos de agonia se ouviam em todos os cantos, o enxofre produzido pelas chama fedia fortemente e o rapaz se perguntava quanto tempo ele demorou para chegar ali a ponto de estar desta forma ? O único motivo de Xix ainda conseguir se mover era seu pai e sua casa, descobrir se eles estavam bem era prioridade em meio aquele caos. Ele se aproximava de sua casa, por algum motivo ali ainda não estava destruído. Um sorriso de felicidade e alivio tomava conta das expressões faciais do rapaz, que agora mesmo arrastando suas pernas de certa forma corria para adentrar sua casa. Abrindo sua porta o cheiro de enxofre estava forte lá dentro também, provavelmente o inicio de incêndio. "Pai", ele gritava na esperança de ouvir seu velho, mas sem resposta, ele adentrava mais ainda sua casa, procurando em cada um dos poucos cômodos da casa, mas ainda sim sem sucesso de achar seu pai, até que uma voz foi se ouvida do lado de fora. — Alô, alô ? Menino fofinho venha para fora ... — Era uma voz feminina que o chamava, ele corria aos tropeços até abrir a porta da frente para ver se alguém precisava de sua ajuda. Era uma visão devastadora, apenas cinco pessoas montadas em uma pilha enorme de corpos, o que aparentava todas as pessoas da vila, jovens, mulheres, crianças e velhos, todos estavam ali e apesar disso no meio daquele monte Xix não conseguia encontrar seu pai. Sobre as cabeças das cinco pessoas, criaturas que chegavam a seus 2 metros ou mais que isso continuavam a destruir o que restava da vila, a fumaça produzida pelas chamas e explosões impediam de Xix sequer poder identificar quem eram as criaturas, ele só poderia dizer qual era a maior delas ali junto a uma garota com cabelo vermelho escarlate, uma regata com uma caveira no meio de sua roupa e o resto de suas roupas eram tão curtas que parecia que a garota estava semi-nua e a criatura que a acompanhava era uma Steelix. — Olha que fofo você, deve ser mais fofo ainda cheio de seu próprio sangue tirado pela minha Steelix não é ? Para o escolhido da princesa, você é bem ... Tenho pena de você. Me diga onde está o ovo e eu te darei uma morte rápida, promessa. — Ela soava gentil mesmo falando ameaças do gênero. Sem se importar com as palavras dela, ele iria tentando se arrastar para a pilha de corpos em busca de seu pai. A garota se irritava por ser ignorada por um ser inferior a ela, ou pelo menos ela considerava assim, então comandava Steelix esmagar seu adversário. Steelix investia contra o humano, em um giro de 360 graus mirando seu rabo na cabeça do mesmo para arranca-la em um só movimento. Quando estava próximo de acertar, uma estranha criatura azul forçava os músculos da sua perna para realizar um grande salto, com este realizado a criatura voava em velocidade imensa contra o rabo de Steelix. POW, o impacto se realizava, as forças eram medidas através daquele ataque mas claramente a vantagem estava para o maior, que forçava mais seu rabo empurrando o corpo daquela criatura azul de vaolta para onde veio fazendo com que esta batesse com suas costas ao chão com a força do empurrão, a poeira se levantava conforme o corpo da mesma era arrastado. Treinamento Xix havia se assustado com a presença da criaturinha azul, e corria um pouco para trás para observar aquele que seria o primeiro combate entre esta espécie que ele presenciaria, até porque na sua mente essas mesmas não lutavam entre si e sim se juntavam para fazerem os humanos sucumbirem e serem extintos. O corpo da criatura azul começava a brilhar em tom vermelho como sangue, e ao Xix analisar bem poderia perceber que com isto o ataque do mesmo aumentava. A garota com qual ele se enfrentava ria em gargalhadas ao ver que o mesmo mal sabia dizer um comando.— Fofinho, mal sabe comandar seu próprio pokemon... Steelix, Rock Throw.— Em obediência a sua mestra, Steelix girou seu corpo como da outra vez mas mirou sua cauda no chão, ao impacto acontecer se levantavam diversas rochas grandes e pesadas em diversos formatos que investiam em alta velocidade contra a criatura azul. A reação da criatura sem um comando era muito lenta, fazendo com que ela fosse atingida e esmagada pelas rochas que caiam uma por uma em cima de seu corpo. — Esse é o pokemon do escolhido? HAHAHA ... Não me faça rir, ele não aguentou um simples ataque. Steelix agora que já lidou com o que atrapalhava, dê um fim no estupido garoto.— Antes mesmo que Steelix pudesse seguir alguns metros, as rochas que acabaram de se pousar sobre o corpo do adversário se mexiam levemente, mas foi o suficiente para que fizesse Steelix parar para observar. "ROAAAAR", o rugido foi seguido pelas rochas sendo arremessadas de volta em direção a Steelix que desviava sem dificuldade das mesmas. — Tsc, desgraçado insolente.— A ruiva expressava suas frustrações através daquelas palavras. Diferente de antes, o corpo da criatura azul agora brilhava com mais força no tom de vermelho, indicando que pelo golpe seu ataque havia ficado mais forte. — Steelix, Rock Throw.— Sem fazer cerimonias, desta vez o comando foi rápido e o Pokemon repetia seus movimentos batendo sua cauda no chão, arremessando então as rochas em alta velocidade. A criatura adversária já havia se acostumado com o movimento por o ver pela segunda vez, seus olhos acompanhavam bem a posição de cada rocha, até o momento que forçou suas pernas num salto em direção a primeira rocha a tocando com a ponta de suas patas, inclinando seu corpo e forçando suas pernas mais uma vez e saltando para a segunda rocha, assim continuou saltando em movimento de zig-zag entre as rochas até chegar a Steelix. A Pokemon se surpreendia pela velocidade, e era pega de surpresa quando a criatura lançava desta vez seu ataque. "ROOOOAR", seguindo do seu rugido abria o máximo possível sua boca, disparando um cobertor de pequenas faíscas alaranjadas acompanhadas de um vapor da mesma coloração no seu oponente. Steelix fechava seus olhos para proteger sua visão das faíscas deixando seu corpo aberto para o ataque o recebendo em cheio, cambalando para trás com o dano recebido em seu corpo apesar de não ser efetivo. A garota ainda gargalhava, mas desta vez de forma obscura e assustadora representando seu Pokemon que também sorria maliciosamente como se não sentisse nada, fazendo com que a criatura azul ficasse intimidada pela força dos dois, devido a isso a mesma saltava três vezes para trás mantendo uma distância segura. — Essa distância não é suficiente insolente, Steelix, Tackle.— Os olhos de Xix não o enganaram ao presenciar este ataque. O corpo de Steelix foi tão veloz que desapareceu em um piscar de olhos e reapareceu na frente da criatura azul, reduzindo toda a distância entre eles. Boom, a cauda de Steelix atingia em cheio o meio do corpo da criatura azul que era arremessada a metros, batendo contra as paredes da casa de Xix, atravessando uma a uma, até passar por toda a casa. Agora, um buraco enorme estava ao lado da porta de entrada da casa, as paredes de pedra daquele lado atingido sediam pelo forte impacto. A garota ruiva levava sua mão a testa e ria histericamente. — Entendeu seu lugar agora, pobre criatura ?.— Xix, se levantava, mas desta vez sem medo da criatura gigante que sequer ligava para a presença dele, apenas observava por cima da casa o corpo da criatura azul ainda desconfiado de que o mesmo não havia cedido a vitória. Com seu corpo judiado e cheio de cicatrizes dos ataques seguidos de Steelix, a criatura azul se levantava tremula pelas dores causadas destes mesmos. Steelix já via que ele não insistiria mais nos ataques, e desistiu de ataca-lo, visando desta vez apenas Xix para provocar o seu adversário. Sem seguir as ordens de sua mestra, ela investiu contra o mesmo preparando sua cauda. Mas com sua guarda baixa, não percebeu a chegada da criatura pela lateral de seu corpo, o mesmo inclinava sua cabeça para trás e voltava a mesma como um estilingue contra o gigante corpo de seu adversário o empurrando um pouco. — V-Você está tentando me proteger ? Eu mal posso acreditar... — Xix havia passado todo o tempo apenas observando a batalha, e tinha um plano para enfrentar Steelix com sua velocidade enorme, mas não tinha ideia de como se comunicar com a criatura. O tempo era curto para se pensar, sem prestar atenção a sua adversário já havia dado outro comando para Steelix, desta vez para utilizar Rock Tomb na criatura azul. Steelix se tornava delineado em todo seu corpo por uma energia branca que sobe até sua cabeça, logo várias rochas gigantes se formam ao redor da mesma fazendo um contorno em forma de anel, em seguida a energia branca desaparece fazendo com que todas as rochas caiam em direção ao corpo do adversário em alta velocidade. — E-ESQUIVE, CRIATURA! — A resposta era imediata, e como se os dois tivessem ligados em pensamentos, a criatura que tentava o proteger saltava para trás com toda sua força saindo do raio de ação da técnica. Xix levantava de um pulo por simplesmente ver que ele também poderia cometer tamanha bruxaria e comandar um criatura desta. — Tsc, sorte de principiante, não irá acontecer novamente, verme insolente... Steelix, use toda a sua velocidade que treinamos, Stealth Rock ! — O corpo de Steelix ficava envolvido por vários brilhos de prata, que ao choro da mesma se espalhavam pelo campo de batalha cercando o corpo de se tornando maiores e criando forma de rochas enormes. A criatura azul se via cercada agora sem poder se mover, mas o inexperiente Xix a mandou correr para um lado aberto. — Idiota, caiu na armadilha... MORRA. — As pedras saiam para o ar, e caiam de uma vez da mesma forma que saiam esmagando o corpo da criatura, o dano recebido com certeza havia deixado o mesmo a um fio de desmaiar ou mesmo morrer, mas Xix ainda podia sentir que seu protetor estava vivo de baixo das rochas. As rochas eram movidas lentamente pela cabeça dura da criatura azul que agora estava em comando de Xix. Na saída daquela prisão, a criatura respirava ofegante demonstrando que ele já estava no final de suas forças. — Oras, fofinho, veja tens um Pokemon que é exatamente igual a você, idiota e insolente... E como você irá morrer mais cedo do que deveria. Steelix, finalize com Rock Throw.— Pela terceira vez, Steelix utilizaria aquele movimento batendo sua cauda no chão assim arremessando várias pedras contra seu oponente. Xix havia preparado um plano para este ataque após ver a reação da criatura azul para o mesmo. — Ei, criatura, faça aqueles saltos de novo após aumentar seu ataque com a-aquele brilho vermelho, desta vez não use aquelas f-faíscas, salte muito mais alto na última pedra e caiu com sua cabeça dura de uma vez contra a cabeça do seu adversário fazendo PAAM, TAAM, KBUUMM, entendeu ?— Enquanto Xix dizia essas palavras, demonstrava fazendo gestos esquisitos com suas mãos e um sorriso confiante de que daria certo. A criatura azul olhava para trás rapidamente acenando sua cabeça positivamente de forma hesitante, mas entendeu o básico do comando que acabara de receber. As rochas vinham como antes, e a criatura mais uma vez forçava suas pernas para saltar para a primeira rocha, em seguida a segunda e fazendo o mesmo para todas, em movimentos de zig zag, ao chegar na última tocando suas patas fortemente na mesma inclinou seu corpo com força e saltou para o alto, fazendo com que aquela rocha em especifico se destruísse com a força utilizada pelas pernas. Quando no alto, seu corpo como antes brilhou fortemente em um tom vermelho aumentando seu ataque. "ROOAR", este rugido sinalizou o inicio do contra-ataque da criatura que estava sendo surrada por todo esse tempo. Em quada livre, a criaturinha recolhia seu corpo até ficar reto como uma pá em seguida abaixando levemente sua cabeça mirando a cabeça de sua adversária. Steelix estava confusa, olhando de um lado para o outro procurando pelo seu adversário, quando ela decidiu olhar para cima já era tarde demais. Crash, as cabeças colidiam. A criatura azul que atacava sentia um pouco do ataque em si mesma pelo corpo dura que Steelix tinha, mas o dano real era sentido na adversária que revirava os olhos pela dor momentânea causada pela cabeçada. O corpo de Steelix desabava ao chão tomando praticamente toda a vila com seus 9 metros, sua mestra apenas permanecia em silêncio enquanto o gigante corpo de Steelix estava caído sobre a destruída aldeia. Todos os outros que acompanhavam a menina com seus Pokemons poderosos se viravam para assistir a queda do maior deles, Steelix, eles diziam "Impressionado", "Não acredito que perdeu para alguém tão fraco", "Estupida..." e um deles junto a menina ficava em silêncio por um segundo, e perguntava em seguida "Terminou de brincar, Dawn ?". — Desculpe meu senhor, foi apenas um erro de calculo. Não se repetirá, Steelix, levante-se logo. — Como se nada tivesse acontecido, Steelix erguia seu corpo colossal mais uma vez balançando o mesmo para retirar a poeira, neste momento ela parecia muito mais focada do que antes estava. — Encerre essa luta de uma vez com Smack Down.— Steelix criava vários pingos de energia laranja a frente de sua cabeça, estes que se tornavam pedras marrons envoltas da energia que ainda permanecia, logo Steelix arremessou essas pedras energizadas que acertavam em cheio o corpo cansada da criatura, o acerto era seguido de uma explosão causada pela técnica. Como um raio tivesse atingido a Xix e a criatura, o golpe surgiu e destruiu tudo a frente dos dois. — Desculpe por não o levar a sério desde o começo fofinho, estava apenas brincando com você um pouco mas o tempo acabou desta vez, nos vemos no outro mundo. Steelix, Smack Down e mate-os logo. — Xix fechava os olhos, apenas desistindo e aceitando o fato de que perdeu seu pai, iria morrer e não veria ao menos seu irmão de novo. — Flare Blitz. — Um estranho bater de asas fazia Xix abrir seus olhos e olhar para cima, lá ele via um estranho ser que aparentava-se como um pássaro mas o lembrava levemente de um dragão. O corpo deste ser tornava-se cercado por um fogo forte vermelho-laranja, e então como um míssil este ser se atirava contra Steelix fazendo com que a mesma fosse arremessada a metros e metros longe desabando com seu imenso corpo no bosque atrás da vila. — Obrigado, Mega Charizard. — Xix, um pouco tonto olhava na direção de um homem muito velho vindo andando calmamente em direção as cinco pessoas que se montavam em cima de uma pilha de corpos. Ao esfregar seus olhos, ele pôde ver claramente seu pai dando comandos a um Pokemon mas sua cabeça estava muito confusa para entender, ele só seu deu o trabalho de se levantar e correr de forma arrastada para abraçar seu pai, que retribuía com amor. — Eu nunca imaginei que você fosse o escolhido, você deve fugir daqui imediatamente... Eu dou conta de segurar junto ao Mega Charizard eles por um determinado tempo, na vila de Siantz procure por Gregor, ele ira te explicar tudo. — O menino era empurrado pelo seu pai, o mesmo voltava mas era empurrado para trás novamente e o pai direcionava um olhar severo para o mesmo, que entendeu que não tinha escolha a não ser abandonar seu pai. — Prometa que você virá logo depois de mim, eu tenho muito o que te perguntar pai. — O pai acenava sua cabeça em gestos positivos, — Estarei bem atrás de você. — Havia uma confiança enorme entre eles, por isso o rapaz não hesitou em se virar e seguir seu caminho correndo, mesmo manco e com dificuldade até deixar aquilo que já foi uma aldeia, e agora era apenas uma ruína, em lágrimas pois ele sabia... que seu pai dali não voltaria. x - x - x Enquanto seguia seus passos, já muito longe da aldeia, ele olhou para trás. Tudo que Xix via eram chamas enormes e destruição, ruínas de um passado que ele viveu, um lugar que ele desprezou por toda sua vida e agora deixou de existir. Ele se perguntava o que o esperava após todos essas mudanças tão rápidas em sua vida e como ele doutrinaria tal criatura que agora não desgrudava dele. Xix se abaixou, colocando sua mão sobre a cabeça da criatura azul e acariciando-a. — Em pensar que até ontem eu caçava a sua especie, e sua especie me salvou. Eu te devo muito amiguinho, te chamarei de Noah. — Em resposta e com uma expressão alegre sobre a face, a criatura agora nomeada de Noah rugia calmamente e feliz. — Eu honrarei meu pai... E me vingarei daqueles que causaram tanto mal a mim e a todos, disso tenho certeza — Ele deu as costas para as ruínas e para seu passado, e seguiu em passos largos e mancos, para a próxima vila atrás de Gregor, aquele que resolveria todas as duvidas. |
- XiXMonotreinador
- Data de inscrição : 04/02/2016Número de Postagens : 13
Re: { O N E } W o r l d C r i s i s |
Sayu Qua 10 Fev 2016, 16:05 |
Válido
5 Stars
Comentários
*-* História muito bem descrita e desenvolvida. O personagem principal é interessante, a forma como ele encontrou o ovo e a maneira que mudou de opinião foram intrigantes.
XD Ele tentando explicar o golpe foi a melhor parte na minha opinião.
Só uma coisa que não entendi... Como que o pai dele escondia um Mega Charizard? '-'
Pontos Positivos
Bom conhecimento da língua portuguesa
História e personagens bem desenvolvidos
Ótima descrição de ataques e da paisagem ao redor
Pontos Negativos
Uns errinhos de gramática ou concordância que acabam confundindo, aconselho a dar uma lida rigorosa antes de postar o capítulo.
5 Stars
Comentários
*-* História muito bem descrita e desenvolvida. O personagem principal é interessante, a forma como ele encontrou o ovo e a maneira que mudou de opinião foram intrigantes.
XD Ele tentando explicar o golpe foi a melhor parte na minha opinião.
Só uma coisa que não entendi... Como que o pai dele escondia um Mega Charizard? '-'
Pontos Positivos
Bom conhecimento da língua portuguesa
História e personagens bem desenvolvidos
Ótima descrição de ataques e da paisagem ao redor
Pontos Negativos
Uns errinhos de gramática ou concordância que acabam confundindo, aconselho a dar uma lida rigorosa antes de postar o capítulo.
Re: { O N E } W o r l d C r i s i s |
XiX Seg 15 Fev 2016, 04:11 |
considerações
notas do autor
1. Este capitulo se tratará de um Treinamento e Captura. Sempre vale lembrar de ficarem atentos as minhas considerações para mudanças nos capítulos.
2. Mais uma vez procurei desenvolver ao máximo meu enredo, meus personagens, as batalhas e o cenário, então compreendam a demora para postar e o largura do texto hehe'. Se tiverem qualquer dúvida quanto ao enredo, eu responderei através da história nos cap's seguintes, assim como foi respondido o que a Sayu não entendeu.
3. Para não se perderem, no momento em que for treino/captura/evolução sempre irei identificar antes com letras pequetuxas.
4. Se puderem, deixem dicas e comentem sobre a história, vai me ajudar muito em desenvolve-la.
5. Skrelp é fêmea. <3SIMMUDEIDENICK
2. Mais uma vez procurei desenvolver ao máximo meu enredo, meus personagens, as batalhas e o cenário, então compreendam a demora para postar e o largura do texto hehe'. Se tiverem qualquer dúvida quanto ao enredo, eu responderei através da história nos cap's seguintes, assim como foi respondido o que a Sayu não entendeu.
3. Para não se perderem, no momento em que for treino/captura/evolução sempre irei identificar antes com letras pequetuxas.
4. Se puderem, deixem dicas e comentem sobre a história, vai me ajudar muito em desenvolve-la.
5. Skrelp é fêmea. <3
w. crisis a warning to the people, the good and the evil. to the soldier, the civilian, the martyr, the victim. this is war | Chapter II Os Escolhidos As estreitas estradas já haviam se passado, agora tratava-se apenas em questão de tempo para se chegar ao local desejado. Sem água, suprimentos ou qualquer coisa do tipo Xix acompanhado de Noah seguia ignorando seu desejo de comer uma bom carne gordurosa e tomar uma refrescante água naquele clima escaldante. Os olhos de Xix se fechavam de cansaço e sono, desde o incidente que havia se passado a dias ele não dormia ou descansava, seu medo de ser atacado por alguém falava mais alto do que qualquer outro instinto nesses exatos momentos. Em sua cabeça, ele tentava conciliar tudo que havia lhe acontecido, tentando achar uma ligação em algum pequeno detalhe que o pudesse dar uma pista, mas em sua mente tudo o que vinha era um branco intenso, lhe restava apenas confiar que Gregor pudesse esclarecer as coisas. A caminhada se prolongava um pouco mais, o ambiente se tornava um ambiente mais farto de vegetação, com poucas rochas, sem muitas árvores, o chão era mais coberto por flores e mata verde o que tornava o vento que chagava mais refrescante e gelado. No horizonte Xix já pode ver a vila que seu pai lhe falava, esta que em sua maioria tinha casas parecidas com a da aldeia, mas as mesmas mais resistentes, as paredes das casas eram igualmente feitas a pedra como de costume mas em diferença da aldeia de Xix, os tetos das casas eram feitos a telha, a população era consideravelmente maior e Xix podia notar um inicio de comércio de trocas, vendas e demais coisas de onde ele observava. Certamente um lugar ótimo de se viver, pensando nas condições que um plebeu poderia ter. Xix olhava para seu lado, e seu companheiro Noah estava lá. Os dois trocavam olhares por um segundo, e por algum motivo Xix sentia que estava entendendo os pensamentos do seu companheiro Pokemon naquele momento, como se pensassem igualmente. — Entendo... Você também não acha uma boa ideia andar comigo em meio aos humanos. Tudo bem, Noah me espere aqui e se esconda, quando eu voltar assoviarei para tu vires até mim. Vá. — Noah acenava positivamente com a cabeça, virando seu corpo e correndo para longe procurando algum lugar para se esconder, enquanto isso Xix também dava as costas para seu pokemon e descia para a vila a sua frente em busca de Gregor. X - X - X Xix finalmente pisava seus pés dentro da vila, aquela que agora de perto parecia mais farta e prospera. O lugar estava iluminado pois era noite, e mesmo assim podia se ver pessoas transitando de um lado para o outro como se o horário de se recolher para suas casas não existisse de forma alguma. As risadas vinda de conversas paralelas incomodavam o ouvido de xix, que caminhava com suas roupas mal lavadas como um trapo, ele chamava uma atenção negativa para ele. Um som monstruoso vinha de perto do rapaz, mas ele não se preocupou, era apenas seu estomago implorando por algum alimento. Xix girava sua cabeça para todos os lados, olhando alguém que pudesse aparentar ser "amigo" de seu pai, e para chamar menos atenção do que já estava cobria seu rosto com um capuz que vinha acoplado com a capa velha que tomava seu corpo por cima de suas vestes. O rapaz distraído por sua fome, se dirigiu a um bordel qualquer que aparentemente estava lotado. Xix mesmo sendo jovem e sabendo que aquele local não lhe era permitido a entrada, seguiu ignorando, pois sabia que bebida e comida ali havia apesar de o objetivo do local ser outro. O local era repleto de cortinas vermelhas, e janelas grandes para atrair clientes que veriam o movimento do local pelo lado de fora, as mesas eram redondas e todas acompanhadas de quatro cadeiras, ao fundo do estabelecimento se via um balcão onde serviam-se cervejas, e mais uma demasiada variedade de bebidas alcoólicas, um homem careca ocupava ali a posição de gerente recebendo dinheiro pelas mulheres que trabalhavam, e pelas bebidas. Podia-se ver mulheres com vestidos curtos e com cores chamativas sentadas aos colos de muitos homens, esses que riam enquanto se embebedavam fazendo com que suas bochechas se tornassem rosadas, alguns homens no raio de visão do rapaz se aproveitavam das garotas dando gorjetas para elas dançarem ou provocarem os mesmos, até outras coisas mais indecentes mesmo estando no meio de um local "público", outros homens pareciam mas respeitosos e subiam para o primeiro andar fora do térreo para fazerem o que Xix preferia não imaginar. Uma das charmosas mulheres se aproximavam do pequeno Xix com caricias em seus cabelos e acariciando suas bochechas. — O que temos aqui, um jovem rapaz curioso ? Como é fofo, como é bonito ... hm. — Ela piscava para Xix indiscretamente, fazendo algumas poses sensuais. — Desculpe, minha senhor--senhorita, mas tudo que eu procuro agora é um amigo de meu pai, ele chama-se Gregor, tu podes me dar informação ? — A mulher em um piscar de olhos tomava postura, e olhava com desprezo para o pequeno menino. — Tu és amigo daquele ? Hmph... suma daqui, vá procurar por ele naquela casa isolada. — Ela dava de ombros enquanto se virava, e saia do caminho do rapaz rebolando seus quadris como se quisesse seduzir o jovem rapaz, apesar de tudo. Xix ainda não havia terminado com tudo que queria no bordel, pois ainda sua fome não havia sido saciada, então mais uma vez ele girou seus olhos sobre todo o local procurando algo fácil para se pegar e correr. Não teve sucesso algum na sua procura, tudo que ele via eram rolos enormes de dinheiro sendo postos as mesas redondas e marrons para pagarem as mulheres, assim o rapaz teve a brilhante ideia de apenas reivindicar aquilo que seria usado para o mal. Como um foguete, Xix, corria em direção ao último rolo de dinheiro que havia sido posto para a mulher ali pegar, antes que ela encostasse seus dedos na grana, rapidamente Xix colocou as suas, puxando como um ladrão profissional por seu bolso e na mesma velocidade que veio se virou, correndo para fora do estabelecimento o mais rápido que ele podia. — Volte aqui, seu pestinha. — O homem que acabara de ser roubado não parecia se importar, simplesmente dava de ombros mas quem realmente o seguia sem parar a partir daquele momento era a mulher do bordel, seguida das suas outras colegas de trabalho. As pernas delas eram tão rápidas que Xix suspeitava que ao amanhecer elas faziam maratonas para se manter em forma. Xix por ter treinado bastante para entrar na patrulha, então conseguia manter uma distância segura das mulheres que bufavam em suas costas enquanto corriam. X - X - X Um tamanco, daqueles que o salto é tão fino quanto uma agulha, flutuava na direção da cabeça do rapaz que desviava sem preocupações. "Fiiuuuu", um assovio alto o suficiente para ecoar sobre as matas da vegetação que rodeava toda a vila acabara de sair da boca do rapaz. Pof, finalmente um dos tamancos acertava a parte do topo da cabeça do rapaz, por ser uma área frágil Xix perdia controle de seus controles motores e caia de joelhos, em seguida rolando pelo chão algumas vezes pois corria em uma alta velocidade, em proveito deste momento as mulheres conseguiam se aproximar logo pisando na cabeça do rapaz com seus pés e o segurando sobre o chão. — Pirralho, atrapalhou todo o movimento ... Eu vou te matar. — Os montes de moitas começavam a se mexer freneticamente logo. As mulheres se assustavam com o movimento dando um salto para trás e olhando fixamente para a moita que continuava a se mexer. Roaaaar, um alto rugido se escutou e as mulheres mais uma vez davam um salto para trás logo depois se virando correndo deixando o rapaz para trás, gritavam "É o monstro da floresta". Xix não entendia a referência. As moitas prosseguiam em se mexer, mas desta vez a silhueta de uma pequena criatura se retirava de lá, era apenas Noah, que esbanjava um quase sorriso no seu rosto com seus olhos fechados de satisfação, ele esfregava suas patas em sua pancinha que está estufado, Xix pensava que ele havia se alimentado de algum animal mas preferiu não descobrir qual para não vomitar. Se levantou se apoiando pelos seus braços, olhando para Noah com um sorriso cínico e Noah o retribuía de volta, correndo em direção ao seu companheiro e o abraçando. Xix fazia caricias na cabeça de Noah, e um homem encapuzado se aproximou, ele olhava fixamente para o rapaz e seu companheiro que agora se encontrava em guarda contraindo os músculos de sua testa em demonstração de raiva ou mesmo de desgosto por aquele que acabara de ver, assim rosnando para o homem. — O que foi, Noah ? Se acalme. — Xix se pronunciava enquanto reparava nas feições do homem. Este tinha cerca de 1,90, seus cabelos eram longos e prateados, sua barba mal feita era branca como pequenos grãos de açúcar, suas vestes eram chamativas pois este usava um robe com alguns desenhos triangulares preso por um cinto laranjado de couro, pela posição sentada de Xix ele podia ver as calças brancas por baixo do robe e a bota de couro que o homem usava, por fim luvas brancas em suas mãos. Ele carregava com ele um cajado que era como uma pequena árvore cortada em uma determinada forma, letras anciãs preenchiam o cajado da ponta superior até a metade do mesmo. Neste mesmo cajado alguns desenhos de criaturas da mesma especie de Noah eram alinhados como se representassem evoluções, mas Xix não conseguia identificar qual era aquela especie, mas o mais chamativo era uma pedra amarela que ficava sobre o topo deste cajado junto aos desenhos anciões. — Tu chamas este Bagon de Noah ? Hmph, eu não sabia que a intimidade entre nós e eles havia aumentado desta forma. — Xix se levantava de sua posição de descansado, esticando seus braços para bater suas mãos contra suas vestes para tirar a poeira que se acumulou nelas com a queda. — Bagon ? De quem você está falando ? — O homem parecia incrédulo ao ver que Xix não tinha conhecimento algum, então decidiu iniciar a conversa de uma forma que o rapaz entenda. Virou-se de costas e começou a andar falando por si só. — Bagon é a criatura que você chama de Noah... — O rapaz corria para acompanhar o homem falador, seguindo pelas costas para ouvir o que este mesmo tinha a dizer, Noah por sua vez pulava nas costas de seu companheiro pois estava com preguiça de andar após uma refeição pesada. — Fico impressionado por você ser amigo de um Pokemon, hoje acho que você está entre um em um milhão. Ainda mais ... Porque você teria um Bagon ? Ele é único, pelo que meus mestres diziam você... deve ser o escolhido não é ? — Os dois paravam de caminhar e se encaravam por alguns minutos. Xix fechava seus punhos e mordia seu lábio inferior, lembrando das últimas palavras de seu pai. — Eu não sou este tal de escolhido, eu nem tenho ideia do que é isso... E mesmo que eu for, eu não pedi pra ser, este "título" só tem me trazido desgraça nos últimos dias. — O homem se virava dando de ombros, como se não se importasse com os sentimentos de Xix. Ele batia seu cajado no chão e começava a caminhar após um longo suspiro, ele se dirigia para o meio das matas por algum motivo. — Meu nome é Gregor, desculpe pelos modos... Se você pretende ser covarde e fugir de suas responsabilidades eu não me importarei, mas uma hora ou outra você não conseguirá mais esconder isto de você mesmo. Neste momento... Eu te ajudarei, afinal este é meu proposito nesta terra. — Assim, Gregor desaparecia em meio aquela mata. Xix ficava indeciso em segui-lo, pois como ele mesmo disse ficar ao lado dele era assumir uma responsabilidade que ele nem mesmo tinha ideia, do tamanho e gravidade que seria isto. "Roar", Noah se pronuncia em um tom baixo fazendo com que o rapaz olhasse no mesmo instante para ele. — Eu sei, Noah. Devo fazer isso por meu pai, não por mim ... tenho que honra-lo após toda minha vida ter feito ele de bobo. Eu irei... Espera, porque eu entendi você ? — Desta vez, Noah permanecia sem fazer um só barulho, o rapaz dava de ombros e corria para o meio da mata em busca de Gregor. X - X - X Era um campo aberto, rodeado de uma grama bem cortado e aparada mostrando bons cuidados do dono daquela terra terra, nada podia se ver além do que uma pequena casa no centro deste campo, a casa tinha suas paredes feito a pedra como a maioria naquele reino, estas que diferenciavam em sua cor e tipo, fazendo com que a casa ficasse entre um cinza claro e escuro de acordo com as pedras. No topo da parte central algumas madeiras polidas faziam a decoração da casa, estas mesmas eram polidas com tamanho cuidado que brilhavam como pérolas, as telhas da casa eram cinzentas como as paredes e podia-se ver uma chaminé em atividade liberando fumaça que esvaia para o céu. Gregor, um homem de idade colocava suas mãos sobre seu lombar esticando suas costas em seguida deixando as mesmas retas por um segundo, fazendo com que neste mesmo todos os seus ossos velhos estralarem, depois voltava a caminhar em direção a aquela casa isolada, apoiado no seu cajado completamente enfeitado com desenhos e aquela pedra preciosa. O jovem rapaz atrás dele o seguia esperando o momento certo para comentar sobre os acontecimentos que vieram a lhe impactar. Gregor dava alguns passos até estar a frente da porta da casa, ele inclinava sua cabeça para baixo vendo um tapete escrito "Bem vindo", este que era um amarelo que já estava bem sujo e velho, um detalhe interessante era que um Pikachu estava desenhado sobre este mesmo, o homem colocava sua mão sobre a maçaneta a girando tão lentamente que agoniaria quem o visse. A porta se abria causando um ranger tão alto que Xix teve que levar suas mãos aos ouvidos para proteger seus tímpanos, ele adentrava dizendo "Estou de volta.", como se falasse com sua própria casa. Xix dava seu um passo para dentro da casa, entrando no primeiro e único comodo, daquele ponto podia ter uma visão plena de todos os móveis e a casa por inteiro. O chão era revestido a um piso feito da madeira pura em formato retangular, algumas dessas estavam levemente soltas pelos pregos enferrujados não segurarem adequadamente mais, no centro da casa um tapeto circular feito de vários pelos de um animal que Xix desconhecia, no canto inferior esquerdo da casa se encontrava uma enorme poltrona vermelha com alguns rasgados em seus braços e no local de se sentar onde podia se ver o algodão saindo pela velhice do móvel, uma cama com um design muito bonito ficava perto do tapeto circular, esta tinha um cobertor azul bem conservado mas pelo contrário seu colchão se encontrava no mesmo estado que a poltrona, a cama não tinha sequer uma fronha para descansar a cabeça. Um barril que parecia guardar uma bebida alcoólica se encontrava mais perto do fundo junto a lareira, esta que era separada do chão por um degrau, um grande caldeirão esquentava algo enquanto o fogo que esvaia deste escapava pela chaminé que Xix tinha visto do lado de fora da casa. Mais acima da lareira uma grande e grossa madeira apoiava duas gigantes velas que permitiam alguma iluminação na casa de Gregor, e ao lado uma pequena estante se encontrava, possivelmente usado para o guardar de louças. O resto da casa parecia um grande vazio além de duas janelas no fundo e do lado da porta da frente deixando a iluminação tomar a casa durante a manhã, Gregor apenas vivia ali com o que ele achava necessário. Os dois começavam a caminhar sobre a pequena casa quadrada, cada passo sobre o chão fazia-o parecer que iria desabar em qualquer segundo. Gregor se sentou sobre sua poltrona se sentindo bem confortável enquanto concertava sua postura, deixando seu cajado de lado por aquele momento. Xix não via lugar para se sentar, então repousou sobre o tapete redondo e ficou a observar a casa do homem enquanto Bagon cheirava todos os locais possíveis procurando algo suspeito, afinal ele não gostou de Gregor. — Então, onde fica o banheiro ? — E o homem parecia ficar incomodado com a pergunta, arregalando seus olhos e direcionando seu olhar para o rapaz com seu rosto corado. O menino não parecia entender o motivo de tanto incomodo então deu de ombros. Cof, cof, o homem tossia de uma forma falsa para mudar de assunto ou fazer que com que o rapaz esquecesse sobre o banheiro. — Falaremos de algo mais sério agora, me conte como chegou aqui. — O jovem rapaz dava um longe e forte suspiro, segurando suas lágrimas enquanto lembrava de toda aquela destruição, principalmente, de seu pai. Com todos os detalhes possíveis, Xix atualizava Gregor sobre sua vida, de onde vivia, como encontrou aquelo ovo brilhante e no que ele se tornou, de como foi destruída sua aldeia e sobre as cinco pessoas que fizeram isto, além do mais sobre seu pai e como ele falou para encontrar Gregor. O homem se espantava, abaixando sua cabeça cabisbaixo por um momento, ele virava seu rosto para encontrar a pedra amarela em seu cajado e a ficava encarando parecendo ter lembranças distantes daquela atualidade. — Entendo, eu pensei que a princesa fosse a escolhida, não ... talvez ela ainda seja. Mas o que definitivamente aconteceu foi que você foi escolhido pelo Pai de todos. — Ele passava seu dedo indicador sobre a pedra, depois a apontava para Xix. Alguns segundos tudo ficou em silêncio, trazendo confusão para a mente do rapaz que não entendia o que estava acontecendo. De alguma forma, a pedra começava a brilhar intensamente em direção ao rapaz, era como aquele brilho que o ovo de Noah exibia, mas em cor vermelha e o tom do ruído produzido era menor assim como a luz que emanava da pedra, era tudo mais calmo e tranquilo, diferente daquela noite onde Xix quase ficou cego e surdo. — Não tenho dúvidas mais, tu com certeza é a encarnação de um dos escolhidos. — O rapaz estava confuso, mas achou engraçado o fato de que o homem velho pode saber isso simplesmente por apontar uma pedra brilhante para ele, devido a isso gargalhou da alegação do velho homem. — Eu acho que você não sabe nada sobre isso, tanto quanto eu. — Gregor num piscar de olhos esticava seu cajado até estar ao alcance da cabeça do rapaz, em seguida usando sua força do braço para descer o mesmo sobre a cabeça do rapaz, Plac, o barulho da pancada forte vinha logo seguindo do grito de dor de Xix. — Escute atentamente a esta história real que irei lhe contar, pirralho... No inicio de tudo, o Pai de todos era o único ser existente no universo, ele era muito poderoso mas não se contentava com sua solidão sendo assim ele criou um segundo ser que era dotado de toda a Sabedoria existente, junto a ele esses dois originaram mais três, o dotado do tempo, o dotado do espaço e o dotado da matéria escura. Estes seres poderosos como deuses vagaram por o universo o expandindo e criando as mais diversas raças, seres vivos e outros planetas, junto a diversas dimensões, mas o Pai de todos sentia medo de seus próprios filhos e criações, estes eram muito poderosos apesar de a maior parte deles ser leais as convicções do Pai. Assim, ele originou este planeta onde vivemos agora, em seguida criou ao ser humano colocando bondade em seus corações. Para cada filho seu criado, ele criou um humano imortal para ser seu guardião, estes são os escolhidos. — O jovem rapaz parecia bem interessado na história, pensando consigo mesmo que se tomasse aquele poder para si, poderia se vingar do reino pela morte de seu pai. — Então a única coisa que eu devo fazer como escolhido é tomar posse de um desses seres ? E espera... O Noah é um deles ? — Gregor encarava-o decepcionado, fazendo gestos negativos com sua cabeça a mexendo de um lado para o outro. — Noah não é um dos seres originais, e espere eu terminar de lhe contar a história, e tire suas conclusões. — Ele jogava o cajado repleto de todos aqueles desenho, e como reflexo Xix o agarrava, no minuto seguinte admirando a beleza exótica do item. — Esse cajado era uma prova que você foi escolhido. Os primeiros escolhidos tinham estes. Para Dialga, o dotado de tempo, Merlin foi escolhido como seu guardião e a ele foi dado o cajado com a Diamansfera. Para Palkia, o dotado do espaço, Flamel foi escolhido como seu guardião e a ele foi dado o cajado com a Lustrefera. Para Giratina, o dotado da matéria escura e caos, Zepar foi escolhido como seu guardião e a ele foi dado o cajado com a Griseosfera. Para Mew, aquele dotado de toda a sabedoria, Salomão foi escolhido como seu guardião e a ele foi dado a sabedoria para governar sobre os outros. Proteger e servir, essa era a missão deles pois estes eram mediantes da paz, e durante milhares de anos o povo prosperou. Mas os escolhidos ficaram arrogantes, e começaram a brigar entre eles por poder. Sentindo a fraqueza deles, o mais jovem dos escolhidos Zepar os traiu e numa batalha sangrenta acreditou ter matado todos, os escolhidos e os dotados do tempo-espaço. Mesmo vitorioso ele não se satisfez, e dando ouvidos a Giratina que era de uma natureza violenta, decidiu desafiar sozinho seu pai, que em ira por todo o estrago que os dois fizeram os baniram para o submundo para lá adormecerem e nunca mais acordarem... O rapaz não se sentia completamente convencido daquela história, e para pirraçar fingia não ter escutado nada do que ele disse, fazendo gestos com seus olhos e coçando sua cabeça com uma das mãos. — Então... Onde você e meu pai se encaixam nesta história ? E alias, eu ? — Ele tomava o cajado do rapaz após se levantar como num salto de sua poltrona, ele se virava indo em direção a janela e olhando o movimento das matas naquela noite simplesmente para se entreter. — Seu pai e eu eramos aspirantes, não, melhor dizer apenas aprendizes. Merlin me acolheu e Flamel acolheu a seu pai, isso a 60 anos atrás. Quando esta guerra estourou destruindo boa parte do mundo, eu e seu pai fomos um dos poucos sobreviventes do reino, e nossa única lembrança deixada por nossos mestres foram ovos de Pokemon, e este cajado que foi tirado das mãos do próprio Zepar para ele não ter mais controle sobre Giratina. Nós criamos estes nas montanhas para ficarem escondidos da humanidade que a partir dali culpavam as criaturas invasora da terra prospera de toda a destruição em massa. Não queríamos ser caçados, nem que nossos Pokemon fossem... Acredite, nosso sonho, meu e de seu pai, era que um dia todos os humanos e Pokemon pudessem se aventurar juntos... A culpa é unicamente de Zepar e Giratina, e eles já foram punidos. Então, porque a guerra entre as raças continua ? E porque você encarnou como um escolhido sendo que Zepar não existe ? Eu simplesmente não entendo, Arthur deve ser uma ameaça tão grande que você foi mandado para mediar a paz nesta terra mais uma vez. O menino se sentia da mesma forma, ele se levantou as pressas vindo pelas costas de Gregor logo esticando seu braço até uma de suas mãos alcançar o ombro do mesmo, ele apertou e puxou para o mesmo se virar para ele. — E-Eu acho que quero cumprir meu proposito... Me ensine a controlar estas criaturas, me ensine como usa-las para o bem. Eu irei libertar esta terra do caos. Bagon vinha saltando na cabeça de Xix e rugia animado sobre a ideia de treinar para ficar mais forte. — Tudo bem... Irei ensinar tudo que sei para você, meu jovem. X - X - X Treinamento/Captura Por algum motivo, Gregor achou uma boa ideia acoplar mochilas em nossas costas preenchidas com vários objetos aleatórios e pesados. Nós nos encontrávamos do lado de fora da casa, o velho homem havia saido em nossa frente em direção a montanha que ele supostamente treinou seu Pokemon junto ao de meu pai. "A força de um Pokemon não sai apenas dele, e sim do esforço de seu Escolhido. Sem uma ligação entre vocês dois em todas as áreas será impossível terem alguma chance de mudarem algo neste reino, tentem chegar a montanha solitária ao norte, se conseguirem chegar darei o último treino para vocês." As costas do rapaz pesavam cada vez mais toda vez que ele dava uma passada para frente, e ao girar tua cabeça para a esquerda viu que Noah sentia a mesma dificuldade. Ao olhar para o horizonte enquanto caminhavam, podiam ver a montanha citada, mas pela longitude que esta estava Xix pensava que não chegaria lá em um dia apenas. — Vamos juntos, Noah. — Direita, esquerda, direita, esquerda. Os dois seguiam lado a lado carregando o que parecia para eles uma tonelada em suas costas. Os músculos dos dois se contraiam e doíam conforme andavam, mas Noah se sentia feliz por não treinar sozinho sua força. Eles passaram horas caminhando, em seu caminho havia uma floresta na qual Xix e Noah se obrigaram a ficar pois era a noite. O rapaz descarregava o peso ali, logo depois ajudando seu pokemon a retirar aquela mochila com muita dificuldade. — Acho que essa seria uma boa hora para trabalharmos naquelas técnicas. Vai, Noah, PAAAM KBUUM Faísca. — Como na última vez, Xix representava sua palavras fazendo gestos esquisitos e finalizando apontando para uma das árvores que os rodeavam. Noah, confuso não conseguiu pensar em uma forma de executar o que lhe foi comandado, logo se virou e acenou com sua cabeça negativamente. Ele começava uma conversa com o Escolhido, saindo da sua boca apenas "Gon, gon, bagon, gon gon", Xix escutava tudo aquilo atentamente, dando ouvido a cada letra. Com um aceno positivo com sua cabeça, Xix deu a entender que conseguiu ler em sua mente toda a linguagem daquele Pokemon. — Com todo esse papo de escolhido, acredito que posso entender a língua de vocês. Incrível, realmente, incrível. — Sem nenhum gesto desta vez, Xix apontava erguendo seu braço em meio altura para uma árvore grande mas fina. — EMBER. — Noah inclinando seu corpo para baixo, fechava sua bocha com força reunindo energia sobre a mesma. Erguendo seu corpo de uma única vez, abriu sua boca no mesmo instante disparando faíscas laranjadas acompanhadas de um vapor da mesma coloração. Ao atingir o alvo, a árvore se incendiava rapidamente, o fogo consumia a parte inferior desta fazendo com que aquela parte se deteriorasse, então a mesma tombou lentamente para o lado até bater ao chão causando um enorme ruido que ecoava sobre as outras árvores daquela noite. Erguendo seu antebraço até sua testa, Xix a enxugou do suor causado pelo forte sol que este encarou durante a tarde daquele mesmo dia. — Acho que isso é o suficiente para fazermos uma fogueira, ajude-me a cortar Noah. — Os dois procuravam algo afiado o suficiente para repartir aquela árvore em vários pedaços para assim acender a fogueira. Eles passavam a primeira noite apenas treinando suas técnicas, pelo menos as que conheciam, até decidirem adormecerem de uma vez. Na manhã seguinte, a mesma rotina ia se seguir. Por terem já se acostumado com o peso da mochila, Xix decidia correr dali em diante para chegar mais rápido em seu objetivo, Noah teve que apenas acompanha-lo, eles mal sentiam o peso mais e corriam tranquilamente aumentando a força física dos mesmos. Xix já podia ver a chegada da escalada da montanha, ela era tão enorme que ele se perguntava em quanto tempo ele chegaria na parte de cima. Não podia-se ver exatamente o que se tinha no topo, as deformações da montanha não permitiam e as árvores que a preenchiam também não, uma cachoeira a esquerda chamava a atenção, as águas brilhavam como cristais e Noah sentiu uma vontade enorme de banhar naquele local, não diferente o Escolhido também. Um sentimento ruim veio ao coração de Xix, sentindo uma presença intimidadora vindo do lago logo ao lado, mesmo assim ele prosseguiu. Quando estava a apenas alguns metros de colocar seu primeiro pé naquela deliciosa água, uma criatura saltou para cima. Era como um cavalo marinho, com sua coluna encurvada, um osso na sua traseira esticado e pontudo como uma fratura exposta, uma carapuça marrom cobria seus olhos vermelhos e sua pele lilás, Xix também pode reparar as nadadeiras azuis acompanhadas de uma antena vinda das costas da criatura da mesma cor. Era a criatura mais feia que Xix havia visto em toda sua vida. Os três ficavam a se encarar, trocando olhares e se matando com os olhos. A mesma não estava muito para conversa e parecia muito zangada com a presença de Xix e Noah. A criatura numa velocidade impressionante diminuía sua distância quanto a de Xix e Noah. Usando Smockscreen, a criatura liberava de sua boca uma tinta roxa que ao entrar em contato com o chão se tornava numa enorme cortina de fumaça da mesma cor, Noah e o jovem rapaz eram tomados por este cobertor de fumaça sendo impedidos de ver qualquer coisa. Noah girava sua cabeça de um lado para o outro procurando Xix mas não tinha sucesso. Foi surpreendido por um Tackle de Skrelp, que o acertou com sua cauda o colocando para o chão, este ataque que veio do ponto cego de sua visão o acertando em cheio. Skrelp não desistia de seus ataques castigando cada vez mais seu oponente com sua cauda, assim enterrando mais o corpo de Noah naquele solo. Skrelp se afastava desistindo de atacar após ouvir passos se aproximando dentro daquela cortina de fumaça, era Xix que agora corria em direção a Noah. Ao ver Noah caído no chão Xix ajudou este a levantar; — Você consegue se levantar ?. — Bagon levantava com seu corpo sujo e apenas arranhado pelos golpes de Skrelp, ele balançava sua cabeça de um lado para o outro para não se sentir mais atordoado. — Noah, use Rage e confronte todos os golpes dele. — "ROOAR" um rugido alto e ensurdecedor era exibido por Noah, que tinha seu corpo tomado por um brilho vermelho, este contraia sua testa em raiva e cego por a mesma correu em qualquer direção tentando achar. A ideia não havia sido bem executada por Noah, que mais uma vez numa investida em alto velocidade de Skrelp era atingido pela cauda, a pele de Noah se tornava mais brilhante indicando maior seu ataque. Noah se levantava como num salto e mesmo sem enxergar uma coisa sequer corria em direção de onde sentiu o golpe com toda sua velocidade, e a história se repetia com ele sendo atingido por um golpe critico que o fez flutuar do chão, seu corpo atravessava toda a cortina de fumaça até chegar a um tronco de árvore, TUUUM o corpo de Noah se chocava contra aquele resistente tronco que apenas abria um pequeno buraco. Xix tinha aproveitado daquela distração para subir numa das árvores e enxergar o campo de batalha de uma forma melhor. Dali, mesmo com a cortina de fumaça ele podia ver os dois Pokemon. — Me ouça, Noah, irei te guiar para acerta-lo. — Noah caia em queda livre, mas conseguia ficar de pé depois de ter acertado aquela árvore dura como ferro. "ROOOOOOAR" ele rugia tão alto que fazia parte daquela fumaça se despir. — Noah, Ember no extremo canto direito de onde você está. — Noah reunia todas aquelas faíscas em sua boca até enche-la, saltando o mais alto que podia depois de receber o comando e liberando estas faíscas laranjas onde seu companheiro indicou, atingindo o mais rápido que ele pode, Se decorria uma pequena explosão com o impacto do golpe, Xix podia ver de onde estava o corpo de seu adversário ser atingido e sendo arremessado para o lago. O jovem rapaz comemorava o sucesso do golpe socando o ar. A criatura num piscar de olhos tirava sua cabeça para fora da água. Ele contraia seu bico reunindo água o bastante em suas bochechas, no instante seguinte liberando um furioso jato de água que seguia em linha reta contra o corpo de Noah, o corpo do companheiro de Xix ao ser atingindo era arrastado para trás até bater contra a mesma árvore que ele bateu instantes atrás. Noah se tremendo levantava, seu corpo novamente brilhava aumentando seu ataque consequentemente. Noah respirava ofegante, a viagem já tinha tomado maior parte de suas energias e ele não conseguia manter um bom ritmo no combate. — Tsc... Tenho que acabar logo com isso, Noah esta na hora da tática SAFADA.— Noah olhava para a direção de seu escolhido arregalando seus olhos em espanto, preocupado que esta não desse certo, mas Xix o confortava acenando positivamente com a cabeça e fazendo um gesto com os dois indicadores em forma de X. Com seu ataque no máximo, Noah partia para uma investida displicente, correndo em direção ao seu oponente de cabeça baixa para cabece-a-lo, mas Skrelp era mais rápido com seu investida. Num grande giro, Skrelp se esquivava da cabeçada de Noah retribuindo com um contra-ataque fulminante batendo sua cauda com toda força na cabeça de Noah, o dano era duplicado pela velocidade que Noah vinha para o ataque com guarda baixa. Noah era arremessado contra a mesma árvore pela terceira vez. Boom, a pancada desta vez tinha sido mais forte fazendo com que levemente a árvore tombasse para trás. A árvore conforme caia gerava um ranger. Trunk, trunk, o barulho da parte onde Noah havia batido se soltando ficava mais forte e a árvore finalmente vinha a ceder ao chão. Parecia o fim da linha para o companheiro de Xix que se encontrava desmaiado ao pé da árvore, rendido, Skrelp se aproximava para dar o golpe da misericórdia, ele energizava sua cauda naquele momento pronto para acertar um ponto vital de Noah. — SHOOWTIMEEEEE.— O grito de Xix ecoava até os ouvidos dos dois Pokemon. Noah de um salto, se levantou, utilizando Leer, Noah encarava seu oponente e seus olhos brilhavam numa cor vermelha como seu corpo quando ele utilizava Rage. Skrelp era pego pela estratégia safada, sendo intimidade pela encarada de Noah deixando sua guarda baixa. — FUNCIONOU, Headbutt.— O rapaz se mostrava tão surpreso quanto o Pokemon por tamanha idiotice funcionar contra seu adversário. Noah abaixava seu corpo a determinada altura, contraindo suas pernas com força, saltando utilizando desta força em seguida empinando sua cabeça em direção a Skrelp, que não teve reação rápida o suficiente para fugir. Pac, o golpe atingia, a força da cabeça de Noah era tanta que afundava a parte do corpo atingida de seu adversário, fazendo o mesmo revirar seus olhos pela dor causada do golpe. O corpo deste era arremessado a muitos metros, atingindo diversas árvores e derrubando a todas que eram atingidas. Xix por um momento permanecia apenas admirando a força de seu Pokemon, seus olhos brilhavam enquanto o mesmo observava Noah fazendo pose para mostrar o quanto era forte. — Incrível, isso foi... Muito forte Noah, você é forte.— Empinando seu nariz e colocando suas patas sobre a cintura, Noah se mostrava convencido. Skrelp estava muito irritado por ser atingido, e investia contra seu adversário enquanto este não estava olhando, logo saltando para cima pelas costas de Noah. — Noah, cuidado.— Quando seu companheiro tentava olhar, já era tarde demais, com sua cauda Skrelp batia com todo sua força em Noah, afundando o corpo do mesmo no chão e levantando uma enorme poeira pelo impacto, lembrando uma explosão, Feint Attack. Skrelp ainda queria tirar vantagem da mal visão dos dois, Xix e Noah, contraindo seu bico ele liberou um tinta roxo de sua boca que ao se contatar com o chão se tornava uma fumaça da mesma cor, Smokescreen, desta vez para tampar a visão do alta de Xix, a fumaça sobia a alturas e não em largura. O jovem rapaz percebia a estrategia de tortura de seu adversário, e saltava dali mesmo caindo da árvore ao chão, e correndo para a fumaça. Noah se levantava debilitado, e confuso pelo golpe forte que acabara de receber, a dor invadia cada pequeno músculo de seu corpo. Mas, por outro lado Skrelp ainda não havia acabado sua tortura a Noah, este ainda por cima de seu oponente liberava um fluxo de liquido grosso de cor roxa da sua boca, tomando todo o corpo de Noah de maneira ruim e envenenando-o, esta técnica era Toxic. Mesmo depois disso, Skrelp continuava a bater em Noah com Tackle provocando seu Rage a cada golpe feito com sucesso. O ataque consequente de Noah aumentava absurdamente pela quantidade de golpes absorvidos e seu corpo brilhava em vermelho, mas a sua energia vital era drenada a cada golpe atingido em seu corpo, fazendo-o cair e ficar deitado apenas em agonia e dor. Skrelp gargalhava pela humilhação de seu oponente, e queria o humilhar mais e fazer sentir mais dor, o mesmo queria saber até onde Noah aguentaria, com isto em mento o mesmo planejou utilizar Water Gun. Skrelp contraia o bico que ficava em sua face, concentrando uma grande quantidade de água naquela área, Boom, esta era liberada com tamanha força que causava um ruido ensurdecedor, o golpe atingia o corpo deitado e rendido de Noah causando uma explosão de água fazendo com que o campo de batalha fosse liberto de toda a fumaça da técnica interior de Skrelp. "NOAH", o grito desesperado do Escolhido se ouvia ao longe dos sensíveis ouvido de Noah. O mesmo rendido, tinha seu corpo brilhando intensamente na coloração vermelha quando se ouvia aquela voz, e agora como se não tivesse sentido um golpe sequer de Skrelp se levantava de uma única vez. "ROAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAR", ele demonstrava sua fúria demasiada por ter sido humilhado por um oponente como aquele, Noah numa velocidade extrema se aproximava de seu oponente que mal teve tempo de piscar seus olhos para analisar o golpe. Bite era a escolha de Noah para o ataque, assim ele abria sua boca a um ponto que se quisesse poderia engolir o corpo de Skrelp por inteiro, cravava seus dentes no pescoço de seu oponente e erguia o mesmo o tirando do chão mirando sua boca para o céu, erguendo o corpo de seu oponente como um troféu. Skrelp gritava pela dor daquela mordida. Clac, clac, clac, o corpo de Skrelp exibia tal barulho enquanto Noah balançava o seu corpo para a esquerda e direita como antigos predadores faziam com suas presas. Noah já satisfeito de ter machucado seu oponente daquela forma o arremessava para um pouco longe, apenas uma distância segura. Noah ainda tinha forças e queria terminar aquela batalha de vez, ele sentia que havia uma carta na manga que ele saberia usar, uma técnica que ele mesmo nunca usou e Xix ainda não viu. Noah respirava fundo reunindo alguma energia sobre sua boca, e em seguida liberava um feixe branco que era contornado por chamas azuis em direção a Skrelp. Este não tinha mais energias para sequer se mover, e simplesmente foi acertado tomando um dano critico, a explosão se tornava demasiadamente grande com o impacto, a força desta empurrava o corpo de Xix levemente para trás fazendo com que ele tivesse que firmar seu pé ao chão para não voar dali. — Uma técnica nova, Dragon Breath, uh ?. — O jovem murmurava enquanto sentia aquele vento quente e ameaçador sendo empurrado pela explosão da técnica de Noah. A explosão se esvaia, sumindo do campo de batalha, revelando um corpo machucado e derrotado de Skrelp. Noah via a cair com seu corpo pesado ao chão pois Toxic ainda fazia efeito sobre o mesmo. Xix corria o máximo que podia até seu companheiro, o tomando em seus braços e se preparando para correr em direção ao topo da montanha. Skrelp se arrastando no chão se aproximava do Escolhido, dizendo palavras como seu "nome" iniciando uma curta conversa com Xix que por sua habilidade de escolhido entendia tudo que aquele queria dizer. — Então você quer me dizer que me acha digno de ensina-lo a ser mais forte e quer me acompanhar ? Hmph ... eu apenas não enfiarei uma faca na sua cabeça agora porque meu Pokemon me ensinou que nós devemos coincidir um com os outros, em paz. — Ele dizia estas palavras num tom realmente ameaçador, amedrontando Skrelp que se tremia por aquelas palavras. — Mas já que insiste... — Skrelp era tomado gentilmente para o colo de Xix junto a Noah, logo após isso colocando aquelas mochilas pesadas sobre suas costas e correndo freneticamente para o topo daquela montanha. X - X - X Após correr por horas, através daquela noite e de baixo de uma forte chuva, amanheceu e ele estava no topo, Xix havia chegado. A área finalmente era apenas rochosa, com deformações enormes que cercavam o local e formavam um gigante círculo que mais parecia uma arena para criaturas gigantes batalharem. Xix corria sobre as britas estabilizadas no chão do local rochoso, indo em direção ao que era agora seu mestre. Gregor. — O que foi garoto, viu um fantasma pra ter tamanha pressa ? — O velho o encarava. Xix enchia seus olhos de lágrimas, fazendo um bico mimoso em sua boca um pouco triste, ele largava Skrelp de qualquer jeito no chão mesmo que o mesmo estivesse em situações criticas, se preocupando apenas com Noah. — E-Eu acho que... NOAH VAI MORREEEEER — ele gritava de um jeito escandaloso, jorrando seus olhos em lágrimas. O velho se irritava imensamente, fechando seus punhos com força e descendo este em um soco na cabeça de Xix. — CALA A BOCA, IDIOTA. — Ele puxava o pesado corpo de Noah dos braços de Xix, o colocando lado a lado de Skrelp analisando seus corpos para entender o que havia acontecido e a melhor forma de tratar. — Hm, deve ter sido uma batalha intensa, meu jovem. Nada que algo simples resolva. — Ele enfiava uma de suas mãos em seu bolso, retirando dois minúsculos objetos de lá, aparentemente frutas medicinais. Uma fruta que tinha cor de pele com alguns pontinhos afundando-a era dada a boca de Noah, esta foi chamada por Gregor de Pecha Berry, e uma outra amarelada com pintas laranjas era dada a Skrelp, esta foi chamada por Gregor de Sitrus Berry. Após aquele momento de desespero, os dois Pokemon abriam seus olhos e se levantavam dispostos e sorrindo, Xix sorria em felicidade por ver aqueles que o acompanharam bem, mas não tanto feliz para Skrelp. — Agora que resolvemos este acaso, estás pronto para o desafio final ? — Xix erguia seus braços até seus olhos, puxando-os de um lado para o outro limpando as lágrimas, ele socava o ar animado por aquela oportunidade. — Claro que estou. — Gregor batia seu cajado no chão como sinal, e uma besta negra voadora vinha da parte norte daquela montanha e pousava amassando seus pés contra o chão, exibindo-se com um grande rugido e librando chamas azuis de sua boca. — Conheça este, que é irmão gêmeo do Pokemon de seu pai, Mega Charizard X. — Antes mesmo de poder admirar a força e grandeza daquela criatura, Xix sentiu um vazio em seu corpo. O mundo de repente dava voltas e voltas de acordo com seus olhos, o vazio aumentava a cada segundo e ele caia ao chão desmaiando, sentindo como se sua alma tivesse partido deste mundo e estivesse sendo arrastada para outro pelos cosmos do universo. Onde vais o escolhido ? |
Última edição por Euderion em Seg 15 Fev 2016, 23:26, editado 1 vez(es)
- XiXMonotreinador
- Data de inscrição : 04/02/2016Número de Postagens : 13
Re: { O N E } W o r l d C r i s i s |
Kol Mikaelson Seg 15 Fev 2016, 23:09 |
Treinamento/Captura: Válidos
Crítica:
Bem, consideravelmente, nota-se muitos erros de português, alguns com grande desconcordância, o que gera uma certa de dificuldade de entendimento de certas frases. A dica é uma revisão mais rigorosa para com o texto, de forma que este possa melhorar cada vez mais.
Elogios:
História bem trabalha, vocabulário riquíssimo, e claro, uma escolha de narrativa bem bacana. Adorei o tempo cronológico em que a história se passa e os argumentos usados para com a mesma são bem desenvolvidos. Meus parabéns!
Comentários:
Estou ansioso para ver o desenrolar da narrativa, percebi em você um grande interesse em descrever bem os momentos e situações, o que proporciona certo prazer na leitura. Meus parabéns! Continue progredindo!
Notas:
Treinamento: 04 stars
Captura: Boa
Crítica:
Bem, consideravelmente, nota-se muitos erros de português, alguns com grande desconcordância, o que gera uma certa de dificuldade de entendimento de certas frases. A dica é uma revisão mais rigorosa para com o texto, de forma que este possa melhorar cada vez mais.
Elogios:
História bem trabalha, vocabulário riquíssimo, e claro, uma escolha de narrativa bem bacana. Adorei o tempo cronológico em que a história se passa e os argumentos usados para com a mesma são bem desenvolvidos. Meus parabéns!
Comentários:
Estou ansioso para ver o desenrolar da narrativa, percebi em você um grande interesse em descrever bem os momentos e situações, o que proporciona certo prazer na leitura. Meus parabéns! Continue progredindo!
Notas:
Treinamento: 04 stars
Captura: Boa
- Kol MikaelsonAdministradores
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